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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Classe


Foi mais uma exibição categórica que o Benfica presenteou os 54927 espectadores que se deslocaram à Luz, num final de tarde típico de Inverno.
O Benfica entrou muito forte na partida, e desde o início mostrou que queria resolver cedo o jogo. Luisão, o aniversariante do dia, num cabeceamento ao 4 minutos foi o primeiro a dar o mote; depois de uma oportunidade contra a corrente do jogo por parte do Guimarães - que surpreendeu, alinhando num 4-3-3 nada habitual - por Edgar no minuto seguinte, o Benfica dominou completamente, chegando a ter 79% de posse de bola mas houve displicência e
aselhice na finalização. Finalmente, aos 22 minutos, seria a bola parada a fazer a diferença no marcador: Sidnei no buraco da agulha faz o inevitável 1-0, a partir de um pontapé de canto. Depois, um livre que fez lembrar o 3º golo de João Pinto nos 3-6 de Alvalade pela forma como foi marcado; Cardozo passa para Salvio que remata ao poste de Nilson. Seguiram-se mais oportunidades que Nilson ia salvando, com destaque para um remate a trave de Gaitán.
Em suma, era lisonjeadora a derrota pela margem mínima do Guimarães que se verificou ao intervalo.
Mas logo no início da segunda parte, fez-se justiça no marcador, numa excelente passe de Sidnei para Aimar a rasgar a defesa vimaranense, que com enorme classe na recepção da bola e no remate, fez o 2-0.
Depois o Benfica naturalmente passou a ter uma postura mais «gestora» da partida, quanto mais não seja para abrandar o elevado ritmo da primeira parte.
Foi quando entrou João Ferreira em campo, com um golo anulado perfeitamente legal - não há mão de Saviola - e um penalty inexistente a favor do Benfica, num mergulho do argentino. Cardozo teve a «bondade» de o falhar, numa exibição cinzenta do paraguaio, mesmo assim importante nas tabelinhas que fez no primeiro tempo. Houve tempo ainda para a única grande oportunidade do Guimarães, e claro, Roberto a fazer uma grande defesa. Foi a um remate de Edgar.
Mas o jogo não terminaria com a demonstração de que Carlos Martins é um enorme jogador, num brilhante chapéu que fechou com chave de ouro uma grande exibição do Benfica. Faço votos para que este futebol continue, pois traz adeptos aos estádios de Portugal e esperança - reduzida, é certo, na conquista do campeonato; mas acima de tudo, nas outras três competições em que o Benfica está presente.

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